sexta-feira, 26 de abril de 2024
CRÔNICA

Pentecostes

27/05/2023
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Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista

Chegamos a última grande festa do Cristianismo neste domingo dia 28 de maio, o Pentecostes no grego ou Festa da Colheita no hebraico. Marca também o início da igreja de Cristo, ou mais popularmente o Cristianismo.
Algumas igrejas desprezam esta festa por acreditarem ser ela de menor expressão dentro do calendário litúrgico, mas se olharmos com atenção para a história veremos a grande importância que ela tem.
Quando olhamos para Jesus somos obrigados e nos aprofundar em seu estudo pois tudo que Ele faz, fala ou que foi escrito a respeito de d’Ele mostra como a história é completa. Então vejamos, Jesus fala para pessoas que na época viviam da agricultura, então nada melhor que buscar nela seus ensinamentos. Vamos começar com seu nascimento, Jesus veio na plenitude dos tempos, quando olhamos para o campo a plenitude é quando chegou o tempo da semeadura.
Deus preparou através dos tempos o terreno, chamando homens para falarem a respeito da vinda de Seu Filho unigênito, todo o Antigo Testamento converge para isso. Olhando para a agricultura, o homem do campo olha para o céu e diz que está na hora de preparar a terra, então começa a tirar o inço e as pragas, naquele tempo esse serviço era feito com ferramentas manuais e com alguns animais. Hoje usa-se produtos feitos especialmente para esse trabalho. Antigamente a terra era arada gradeada e só então lançada a semente. Vejamos então o texto, o povo foi sendo tratado, tirado todo o mal que havia no meio deles, foram para o cativeiro, suplicaram a Deus que os libertasse, voltaram para Jerusalém e o coração de um homem se compungiu e ele pede permissão para reconstruir os muros de Jerusalém, seu nome Neemias. Todo o tempo foi a preparação para a chegada do Messias.
Completado o tempo Jesus nasce, cresce, floresce e dá frutos, seus apóstolos e discípulos, e como toda planta morre, mas diferente da planta ao terceiro dia ressuscita, agora para ser assunto aos céus. Seus frutos agora começam a gerar frutos, mas para que isso aconteça tem que haver a colheita, então na festa da Colheita ou Pentecoste, a maravilhosa palavra é anunciada, e a carta de Atos no capítulo 2, versículo 41: “De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas”.
Mas para que essa primeira colheita acontecesse, as primeiras plantas recebem o precioso adubo, leiamos os versículos 2 e 3 do capítulo 2: “E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles”. E a palavra com a força do Espírito Santo, alguns dias após o dia da festa eleva-se em mais 2000 convertidos, perfazendo o total de 5000 homens, como está no capítulo 4, versículo 4: “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil”. Se acrescentarmos a esse número as mulheres, as crianças e os jovens, o número de convertidos sobe consideravelmente.
É aqui que a nascente Igreja de Cristo toma impulso pela ação de seus convertidos, que mostravam em todos os lugares o amor e a verdade de Cristo, ensinada pelos apóstolos. Falta-nos hoje esse adubo poderoso da palavra pelo Espírito Santo. Falta-nos a Graça do Espírito Santo para proclamarmos com força o poder da fé. Nesta festa de Pentecostes busquemos essa força que vem da Palavra. Shalom.