domingo, 14 de setembro de 2025
EVANGELHO DE DOMINGO

NÃO EXISTE CRISTO SEM CRUZ E CRUZ SEM O CRISTO

12/09/2025
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Pax Domini sit semper vobiscum!


O escândalo da cruz continua surtindo efeito em nossa sociedade. Neste domingo coincide a celebração da exaltação da santa cruz. Esta festa recorda a aparição da Cruz para Constantino ao tomar Roma e se tornar o primeiro imperador a ser batizado. Devemos refletir sobre a esperança que está por detrás deste símbolo que de representante da morte passou a ser representante da vida. O pior instrumento de tortura e morte importado da África pelos romanos para inibir os inimigos do Império se transformou a partir da ressurreição de Jesus o Cristo o símbolo mais difundido na história da humanidade. A cruz é um sinal de vitória a partir do despojamento por isto a sua atualidade para um mundo que busca em si mesmo a felicidade e que se afunda cada vez mais em seu próprio egoísmo.


OREMOS: Ó Deus, que para salvar a todos dispusestes que o vosso Filho morresse na cruz, a nós que conhecemos na terra este mistério, dai-nos colher nos céu os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos séculos dos séculos.
Amém.


EVANGELHO (Jo 03, 13-17):
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. Pois Deus amou tanto o mundo, que deu seu Filho unigênito, para que não morra todo aquele que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.


Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado.


O diálogo de Jesus com Nicodemos no início do evangelho de São João nos revela a preciosidade do gesto de entrega de Jesus na cruz recordando o simbolismo usado por Moisés quando o povo de Israel era mordido pelas serpentes no deserto. Do mesmo modo a serpente do materialismo está tentando nos morder e nos levar ao conforto que nos desconforta de uma falsa tranquilidade. Quando negamos a cruz de Cristo estamos negando toda sua história. As religiões modernas que se afirmam cristãs afastam a cruz do Cristo porque querem uma prosperidade nesta vida. Buscam o sucesso e a riqueza bem o contrário do que Jesus veio nos ensinar.
O sentido da vida fica diferente quando olhamos para a cruz de Cristo. A cruz foi um instrumento de tortura, desprezo e morte criado ou copiado pelos romanos para que ninguém se atrevesse a desafiar o Império. Ela era destinada especialmente para os que eram revolucionários. Talvez na história da humanidade não iremos encontrar um instrumento ou método de morte mais horrível do que a cruz. A pessoa crucificada morria no total desprezo sofrendo humilhações e muitas dores chegando finalmente a morte por asfixia. Jesus morre na cruz livremente para nos salvar. A dor da cruz se transforma em glória para a humanidade. Sem o sofrimento oferecido ou assimilado não se chega à felicidade profunda nesta vida. Após a sua ressurreição este terrível instrumento vai passar a ser um sinal de vida e esperança. É pela cruz que chegamos à ressurreição.
Hoje a cruz passa a ter um outro formato. Somos muitas vezes crucificados pelo relativismo dos valores que nos são impostos através dos meios de comunicação que querem nos impor outros valores diferentes do projeto de Deus. A moda do comodismo e da indisciplina leva o ser humano a mentir para si mesmo.
A cruz passou a ser um símbolo de vitória para os cristãos. Esta vida é uma peregrinação rumo à eternidade. Estamos nos preparando para a vida eterna e não podemos temer as cruzes que surgem em nossa caminhada. Quando olhamos para a cruz percebemos que somos amados por Deus. Nenhum herói da história fez o que Jesus fez por nós. É fácil sermos conduzidos por ideologias em nossa vida. O difícil é sermos fiéis ao amor concreto que Deus sente por cada um de nós.
Quem ama sofre. Não existe amor sem a saída de nós mesmos, de nosso egoísmo que na realidade nos engana nos afastando do princípio gerador da vida. Hoje vivemos longe de nós mesmos, procuramos substitutivos alienantes que vão endurecendo o nosso coração.
A cruz é o grande sinal da revolução do amor. Só por meio dela iremos transformar este mundo decaído na sua própria insensibilidade. Somos convidados a viver a solidariedade de nossa própria vida. Jesus nos ensina que receberemos mais se perdermos mais em favor de nossos irmãos. Este perder é ganhar no sentido mais concreto.
Devemos lutar com todas as nossas forças para sermos missionários da Redenção de Cristo. Anunciadores da grande verdade de que ele deu a sua própria vida para nos salvar.


Que a sua Cruz do Senhor nos recorde constantemente a realidade do grande amor que sentes por nós.


Rio Grande, 08 de setembro de 2025.


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