sexta-feira, 28 de novembro de 2025
PARANÁ – FOZ DO IGUAÇU 

Professor é preso suspeito de estuprar alunos de 13 anos em colégio estadual

27/11/2025
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Um professor de um colégio estadual de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, foi preso suspeito de estuprar dois alunos de 13 anos dentro da sala de aula, durante o intervalo.


Segundo a Polícia Civil do Paraná (PC-PR), ele foi detido na quarta-feira (26) após uma professora perceber uma movimentação incomum no corredor da escola. Ela avisou a direção e a coordenação pedagógica que, ao verificarem as câmeras, viram o professor cometendo atos sexuais com os adolescentes.


A identidade do professor não foi divulgada pela polícia. O g1 optou por não divulgar o nome do colégio para preservar as vítimas.


“Através das imagens do circuito de filmagem da escola, foi possível visualizar a conduta desse professor, que praticava atos libidinosos com esses adolescentes. Diante dessas imagens, a Polícia Militar foi acionada e conduziu o professor até a Central de Flagrantes, onde ele foi autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável”, disse o delegado Geraldo Evangelista.


Segundo a PC-PR, a escola também analisou imagens de dias anteriores e constatou que o professor havia cometido os mesmos atos anteriormente, principalmente no horário de almoço. Os vídeos foram entregues à polícia.


O professor foi abordado pela Polícia Militar na sala da direção. Segundo a polícia, ele se exaltou e precisou ser algemado. Em depoimento na delegacia, o homem negou as acusações. O g1 não localizou a defesa dele até a última atualização desta reportagem.


“Ele negou os fatos, disse que tudo não teria passado de uma brincadeira. Houve um relato informal de que esse professor teria praticado esse ato também em outras ocasiões. Isso agora ficará a cargo do Nucria [Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes], com a oitiva de professores e alunos que possam confirmar”, afirmou o delegado.


Segundo a polícia, o inquérito policial deve ser concluído em até 10 dias. A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) afirmou que acompanha o caso e colabora com as investigações. (Fonte: G1)