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O circense Norberto Farias “Loló” faleceu aos 62 anos de idade na noite dessa segunda-feira (30) na cidade de Manoel Ribas, onde o Circo Max, de sua propriedade, está instalado. Ele sofreu um infarto fulminante e  morreu no seu próprio circo. 

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Tradicional de circo, sendo de uma família das mais antigas da América do Sul, ele foi sobrevivente de uma tragédia que terminou na morte de sua esposa Sandra Maria Cobianchi Farias e de seu primo, Welton Alex Patrocício “Palhaço”, em 31 de janeiro de 2005, no distrito de Sales de Oliveira, em Campina da Lagoa.

Eles foram mortos em um ataque de fúria de um grupo formado por nove pessoas, sendo cinco delas menores de idade, todas alcoolizadas, que invadiram o circo armados com facas durante a apresentação do espetáculo. Na ocasião, Norberto levou uma facada próximo ao coração ao defender o filho Anderson Cobianchi Farias, também sobrevivente.

A tragédia comoveu todo o estado do Paraná e o meio circense. O fato foi narrado no livro “Eu tenho mais histórias para contar”, lançado no último mês de fevereiro pelo escritor Silvio César Walter.

Norberto Farias também concedeu entrevistas clamando por apoio aos circos, pelas dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19. Ele era irmão de Laurence Farias, também falecido, pai dos irmãos proprietários dos sete circos com base em Boa Esperança.

Atualmente, Farias comandava o Circo Max, juntamente com seu filho Anderson. Seu corpo está sendo velado no distrito de Pouso Alegre, em Jardim Alegre, e será sepultado às 17 horas desta terça-feira (1) no Cemitério Municipal da cidade, juntamente com a esposa e primo, vítimas da tragédia. (Tribuna do Interior).