TRAGÉDIA NA REGIÃO
A ação de investigação judicial eleitoral que apura abuso de poder econômico e político nas eleições de 2024 em Moreira Sales, poderá ser julgado ainda este ano, conforme apurou o GoioNews.
O Ministério Público já apresentou as suas alegações finais e, se não houver medida protelatória, os acusados de compra de votos, o prefeito Luiz Volpato, o seu vice, Rafael Maestá e a vereadora Priscila Albano, deverão apresentar as suas alegações finais no início de dezembro, abrindo prazo para a sentença.
PEDIU CASSAÇÃO: Em suas alegações finais, o promotor de Justiça André Ruiz Prates pediu a cassação do diploma (mandato) do prefeito de Moreira Sales, Luiz Volpato, de seu vice, Rafael Maestá, e da vereadora Priscila Albano, por suposta compra de votos.
Conforme o promotor de Justiça, a materialidade dos crimes eleitorais está fartamente comprovada por meio de dados extraídos do telefone celular de Edina Frasson e de testemunhas ouvidas na ação.
“A prova dos autos é cristalina quanto ao modus operandi padronizado por Edina Frasson para a compra de votos: a oferta de R$ 100,00 (cem reais) a eleitores, sob o pretexto de ‘trabalho’ no dia da eleição, cuja contrapartida real era o voto nos candidatos Priscila Lorejan e Luiz Antônio Volpato”, narrou o representante do Ministério Público.
O promotor alegou ainda o uso de informações privilegiadas, uma vez que Edina trabalhava no CRAS, e até a captação de votos na “fila do leite”, tudo devidamente documentado.
Na ação, conforme o MP, A defesa dos candidatos Priscila Albano e Luiz Volpato tenta, dissociá-los das condutas de Edina Frasson, tratando-a como uma apoiadora isolada e descontrolada. “As provas, contudo, demonstram o oposto: Edina Frasson agia sob coordenação, com o pleno conhecimento e em benefício direto dos candidatos” – afirmou o MP em suas alegações finais.
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